sábado, 10 de maio de 2014



Livro defende que Jack, o Estripador seria uma mulher

Um livro recém-publicado defende que o lendário assassino Jack, o Estripador pode ter sido, na verdade, uma mulher.
A obra intitulada Jack The Ripper: The Hand Of A Woman (Jack, o Estripador: A Mão de Uma Mulher, em tradução literal) , do autor John Morris, dá até um nome à mulher que estaria por trás dos hediondos crimes: Elizabeth Williams, a mulher de um médico chamado John Williams.

Mas para Morris, um advogado aposentado do País de Gales (Grã-Bretanha), há muitas indicações de que Jack na realidade usava saias e não estava manifestando frustrações sexuais, mas sim uma vingança contra outras pessoas de seu sexo.O ginecologista John Williams consta da lista de suspeitos mencionados ao longo de anos como um dos supostos autores da série de crimes cometidos na região Leste de Londres no final do século 19. O mistério sobre a autoria dos crimes permanece até hoje, e há mais de cem anos circulam teorias sobre a identidade do assassino em série, algumas delas mais plausíveis do que outras.

Estéril e infeliz

''Quando juntamos as várias pistas, que em princípio parecem não ter conexão com os diferentes crimes, elas sugerem que uma mulher poderia estar por trás dos assassinatos'', afirma Morris.
Na opinião do autor, as provas foram ignoradas porque sempre se acreditou que os crimes eram obra de um homem.
Na visão de Morris, um elemento crucial é o fato de que Jack extraiu o útero de três de suas vítimas. Elizabeth Williams não podia ter filhos e supostamente estava presa a um casamento infeliz.
O escritor acredita que isso pode ter feito com que ela tenha descambado para a loucura e se voltado contra mulheres que, ao contrário dela, podiam ter filhos.
Um elemento que confirmaria essa hipótese é que as prostitutas que morreram nas mãos de Jack nunca foram agredidas sexualmente.
Além disso, pedaços de uma capa e um chapéu femininos foram encontrados na chaminé da casa onde vivia Mary Jean Kelly, a última das vítimas de Jack, o Estripador. Mas nenhuma dessas peças pertencia à vítima.
Também acredita-se que Kelly teria tido um relacionamento com John Williams, o que teria levado o Estripador a escolhê-la como a última vítima de sua trajetória de crimes. 

Outros suspeitos de serem o assassino em série:

  • Sir William Gull, médico da rainha Vitória
  • Walter Sickert, pintor impressionista
  • Lewis Carroll, autor de 'Alice no País das Maravilhas'
  • Lord Randolph, pai de Winston Churchill
  • O príncipe Albert Victor, filho de Eduardo 7º
  • James Maybrick, comerciante de algodão
  • Montague John Druitt, avogado de Dorset (Grã-Bretanha) 
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  • Fonte : www.bbc.co.uk

sexta-feira, 2 de maio de 2014


Rotas de comércio de escravas medievais na Europa valorizava sobretudo as mulheres loiras 

Vias de comércio de escravas na Europa Oriental, durante o período medieval e pré-moderno estendeu-se por toda uma faixa até ao Mar Cáspio e da Ásia Centra.

Um estudo recente realizado na Universidade da Finlândia sugere que as pessoas raptadas durante incursões em áreas que hoje constituem partes da Finlândia, da Carélia russa e dos Países Bálticos acabaram vendidas nessas rotas comerciais do período medieval. Havia uma procura particular de meninas e meninos louros que eram vistos como artigos de luxo exóticos, sendo um comércio financeiramente vantajoso. O estudo realizado pelo Professor Jukka Korpela foi agora publicado na revista eletrônica Russian History. 


O número de pessoas do norte que chegaram a mercados de escravatura do sul não foi grande. O estudo indica que, das milhares de pessoas sequestradas no norte, apenas algumas centenas acabou na região do Mar Cáspio e da Ásia Central através do Volgan e dos mercados de escravos da Crimeia. 

O material utilizado para estudo baseia-se em de crónicas, relatos de viagem e vários documentos administrativos, tais como impostos e registos prediais, bem como os relatórios diplomáticos.Contudo, o comércio de escravos nas regiões da Crimeia e do Volga foi extensa, e dezenas de milhares de pessoas foram vendidos como escravos a cada ano. No entanto, a existência dessa rota de comércio mostra que existiu um comércio de escravos onde o alvo eram as meninas louras para serem vendidas em mercados distantes. 

A rede de pessoas envolvidas no tráfico de escravos incluía homens que participavam de ataques, comerciantes de escravos e clientes que eram, sobretudo, provenientes da classe dirigente da sociedade da altura. O material utilizado para estudo baseia-se em de crónicas, relatos de viagem e vários documentos administrativos, tais como impostos e registos prediais, bem como os relatórios diplomáticos. 
Este comércio de escravos na Europa Oriental desvaneceu-se gradualmente, com o controle exercido pela estrutura emergente de outros países europeus. A difusão do cristianismo também causou um declínio no comércio de escravos durante o período medieval. 
 

Conclui-se neste artigo que o comércio de escravos na Europa foi diminuindo durante período medieval, mas em regiões que faziam fronteira com os países islâmicos, o comércio de escravos continuou até o período pré-moderno. 

FonteJukka Korpela. The Baltic Finnic People in the Medieval and Pre-Modern Eastern European Slave Trade. Russian History, 2014; 41 / http://www.jornaldearqueologia.net/2014/04/rotas-de-comercio-de-escravas-medievais

Buracos negros podem ser portais dimensionais, afirmam cientistas.



No coração de um buraco negro pode haver um portal para outro universo. Este outro universo pode ser a fonte de matéria e força que geraram o nosso universo através do Big Bang.
Albert Einstein previu que no centro dos buracos negros estão espaços e tempos singulares. A singularidade é uma das entidades mais misteriosas para os físicos. É tão pequeno que é insondável, mas sua massa é tão grande que é insondável.
Cientistas não sabem o que é, mas sabem que é alguma coisa, e esse algo pode ser a chave para a origem do universo conhecido. De acordo com a teoria do Big Bang, o universo começou com uma singularidade. Alguns físicos têm conciliado as singularidades dos buracos negros com a singularidade do Big Bang.
Nikodem Poplawski, física da Universidade Indiana, sugere que o que Einstein previu ser singularidades do espaço-tempo no centro dos buracos negros são na realidade buracos de minhoca para outros universos. Poplawski publicou um artigo na revista Physics Letters B em 2010 descrevendo sua teoria.
Damien Easson, um físico teórico da Universidade Estadual do Arizona, já havia levantado a hipótese de que o universo conhecido pode ter nascido de dentro de um buraco negro, mas ele disse ao National Geographic que Poplawski deu um passo adiante, sugerindo que um buraco de minhoca pode ter sido o meio.
Outra teoria sustenta que o universo foi criado quando uma estrela de quatro dimensões caiu em um buraco negro. Niayesh Afshordi, um astrofísico do Instituto Perimeter de Física Teórica em Waterloo, Canadá, e seus colegas apresentaram um documento no ano passado descrevendo este teoria.
Estrelas de quatro dimensões em outros universos podem entrar em colapso formando buracos negros de quatro dimensões, disse Afshordi. Um horizonte de eventos é entendido como uma espécie de ponto de não retorno que envolveu um buraco negro. Depois que um objeto atravessa-o, nós não sabemos o que realmente acontece, mas ele não parece voltar mais, pelo menos não de uma forma reconhecível. O horizonte de eventos de um buraco negro de três dimensões em nosso universo tem duas dimensões. O horizonte de eventos de um buraco negro de quatro dimensões seria, portanto, de três dimensões.
A membrana desse horizonte de eventos de três dimensões pode ser o nosso universo. A expansão dessa membrana pode ser o que observamos como a expansão de nosso universo após o Big Bang. Se estas teorias são corretas, o que isso implica para os buracos negros em nosso universo? Nas últimas décadas temos encontrado muitos buracos negros, será que cada um deles fornece um portal para outros universos?
Fonte :http://www.epochtimes.com.br/buracos-negros-portais-dimensionais/